terça-feira, 6 de maio de 2014

Vê se se enxerga e se enfrenta, para de culpar o outro !


Quantas das suas escolhas recentes foram única e exclusivamente moldadas por você? Há quanto tempo você não olha para você mesma? Provavelmente você sempre se enxergou a partir do que o outro acha que você é. E não que seja algo de anormal. Nem que eu não faça a mesma coisa – do que prega Freud, meu bem, ninguém pode fugir. Mas fazer escolhas – ou pelo menos tentar fazê-las – por si mesmo é necessário. É questão de se permitir ser mais feliz – ou menos infeliz – sem ligar para o que a vizinhança vai achar. De decidir o que é lhe é bom e o que não é sem interferência da TV, do site de fofocas ou da mãe palpiteira. De ser um pouquinho egoísta. Porque quando a infelicidade bater à porta, você vai culpar o mundo, sua mãe chata, seu namorado possessivo, sua irmã encrenqueira, seu trabalho maçante, sua faculdade puxada, sua vizinha fofoqueira, seus amigos intrometidos, o ônibus lotado, a São Paulo chuvosa, a Marie Claire do mês de abril – todos aqueles que fizeram escolhas por você. E que o fizeram porque você permitiu.

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